sábado, 1 de dezembro de 2007

Ana Gomes – São…



Ana Gomes – São…

São folhas de mim que eu tento colorir.
São flores do meu silêncio que eu ofereço.
São fantasias do meu cristal que eu descubro.
São silêncios de cristal que deste modo os sinto...

Das cores da tua palete,
Do engenho da tua mão,
As folhas do teu Outono,
Que tornará a ser Verão.

Silêncio não dura sempre,
Cristalizado ou não,
Desprende mais folhas destas,
As flores do coração!

E que cores nessa palete,
Que engenho no Olhar,
São folhas de jetset,
Não pares de as pintar.

As flores que ganhem voz,
Nada fique por falar,
Instantes não se repetem,
E a vida não volta atrás!

José Monge, 25-10-2007

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