terça-feira, 22 de abril de 2008

Nuno Milheiro - Fala-me sobre a lenda da floresta

José Monge:

Fala-me sobre a lenda da floresta,
Esse tempo já remoto que passou,
Nas vozes que cantavam sempre em festa,
Flutuando na cascata que amansou.
.
São estórias de duendes e fadas
De tantas luzes no céu que assim brilhou
Mais que as nuvens e águas já passadas,
A magia do Gerês essa ficou!
.
José Monge, 22-04-2008

Francisco Fadista – “Monte do Seiceiro”

Francisco Fadista – “Monte do Seiceiro”
“Monte do Seiceiro”, ainda o conheci habitado, com alma, rodapé ocre, mais tarde rodapé azul envelhecido que tanto o caracterizava. Hoje, a terra é bela, infelizmente abandonada como tantos montes alentejanos…
José Monge:
É uma pena que o interior do nosso país continue na senda da desertificação, a que não são alheias as políticas erradas de quem governa os nossos destinos e nos empurra para o litoral, para as mega-aglomerações e para a anti-qualidade de vida.
Mas uma bela foto amigo Francisco e, face a esta beleza, ainda há esperança!

José Monge, 22-04-2008

Alexandre Yuzo Maruoka - Outono no templo Ono


O outono da o contraste a uma cena monocromatica a imagem esculpida na rocha cinza. Foto tirada a partir do templo Onodera.

José Monge:
Na luz suave contemplando
Os Elementos nas cores,
Vagueia o meu ser errando
Por entre pedras e flores.
.
O vento traz-me o teu cheiro
Desperta algumas mágoas
E o seu eco zombeteiro
Desliza por entre as águas.
.
Repouso a mão na verdura,
Inalo este ar prazenteiro,
Revejo toda a ternura,
Daquele beijo, o primeiro.
.
Meu coração já sem dores,
O espírito a mente limpando,
E vás tu para onde fores,
Eu fico por ti esperando...
.
José Monge, 22-04-2008

domingo, 20 de abril de 2008

Daniel Oliveira - Fechaste-me 1 porta...


Daniel Oliveira - Fechaste-me 1 porta...

... mas abriram-se duas!!!
Modelo: Sara Pereira
Local: Torres Vedras

(Ainda) Sem palavras...
José Monge, 20-04-2008

João Sequeira - A nossa costa

http://olhares.aeiou.pt/a_nossa_costa/foto1735858.html
joao sequeira - a nossa costa


O avanço inexorável do mar,
que mão humana não consegue domar.

José Monge, 20-04-2008

terça-feira, 8 de abril de 2008

Henrique Alfonso Triviño - os delírios de Dom Quixote

José Monge:

Porque todos temos um pouco de D. Quixote, na busca, no ideal de beleza, em que a grandeza do que os olhos vêm, está sobretudo na ideia que dela fazemos...

Quixote sebastiânico,
Numa tarde de nevoeiro
Contra gigantes, titânico
Sem o Sancho, seu companheiro.

No querer, na força, a razão
De ver mais que a realidade,
Alma pura, nobre coração,
Ontem e hoje, sem idade.

José Monge, 08-04-2008