sábado, 21 de junho de 2008

Paulo A. - Magestic


José Monge:

Majestic
.
Hundred eyes is not pathetic
In green haze and electric blue,
Alien skeleton stored in the attic,
Collective thought to comfort you.
.
Central intelligence, reptilian back
A king crowned among two legged
Earthly government easy to elect
Over politicians, no vote is begged.
.
For selected eyes and not a lot,
Fireballs and flying craft,
Hoaxes and fakes part of the plot,
Counter information in looks of draft.
.
Lores away, the truth to play
For whole Mankind in form of contract,
Age of Aquarius is here to stay,
God and Science in the Contact.
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José Monge, 21-06-2008

Publicado em Poetry.com:

http://www.poetry.com/Publications/display.asp?ID=P9019882&BN=999&PN=1

Leitura recomendada:
http://en.wikipedia.org/wiki/Majestic_12
http://en.wikipedia.org/wiki/Roswell_UFO_Incident

sábado, 14 de junho de 2008

Henrique Alfonso Triviño - perfil da mulher que amo

Henrique Alfonso Triviño - perfil da mulher que amo

Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
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Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
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Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
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E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
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Soneto do Amor Total de Vinicius de Moraes
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"E il naufragar m'è dolce in questo mare" G. Leopardi

José Monge:

Como é lindo gritar aos quatro ventos,
Do fundo da alma que nos habita,
Deixar no ar tão nobres sentimentos,
E do escuro carvão reluz pepita!
.
Amar demais, traz mil e um tormentos,
Bem do fundo do ser algo que grita,
Traga sempre o Amor nos pensamentos,
E nenhuma barreira fica invicta.

José Monge, 14-06-2008

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Lúcio Caldeira - ALVIELA - REQUIEM PARA UM RIO

Lúcio Caldeira - ALVIELA - REQUIEM PARA UM RIO


Na minha terra havia um rio
Com pedrinhas brilhando
Peixinhos nadando
Libelinhas voando
Crianças brincando

Na minha terra havia um rio
De esperança nascida
De vida vivida

Mas...
Desmedida ambição
Sem contemplação
Gerou poluição
E qual furacão
Destruição, destruição

Na minha terra há um rio
Sem pedrinhas brilhando
Sem peixinhos nadando
Sem libelinhas voando
Sem crianças brincando

Na minha terra há um rio
Sem esperança nem norte
Sem vida vivida
Á espera...da morte!

Informação: Poluição causada pelas fábricas de curtumes, que utilizam o crómio (produto altamente tóxico e cancerígeno) para curtimento das peles.


José Monge:

Na minha cabeça
E no coração
Ecoam sem pressa
Os risos de então.
.
Que imensa tristeza,
Que desolação,
Outrora a leveza
Na palma da mão.
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Cristal fluindo,
Da Gruta ao Tejo,
As crianças rindo
Nelas me revejo.
.
Mão na Consciência,
Alerta à Razão,
Desperte a Ciência,
Ainda há Salvação!

José Monge, 09-06-2008
Dedicada ao amigo Lúcio e que as nuvens se dissolvam!