quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Fatima Joaquim - PIU' CHE PUOI

Cansei de fugir, de me esconder de mim...Caí ao fundo do poço...Respirei fundo...Quebrei a minha armadura...Com as lagrimas saidas do meu coração...Deitei tudo para fora...Hoje começo a viver a minha vida...Obrigado Ruben...tu sabes porque...por me dizeres o que quero ouvir, por me dizeres o que não quero ouvir mas preciso, por não me julgares, por me apoiares, por tudo, por existires. Adoro-te para sempre

José Monge:
A massa de água que quer abraçar os seixos na praia, repartida em milhares de gotas pela rocha que a trava no seu movimento, como uma âncora que não a amarra, mas que neste caso antes a impulsiona para outro elemento, transmutada em espuma. As acções que na nossa vida, com factores multiplicativos se propagam, sem que sobre elas consigamos exercer qualquer controlo e as âncoras que nos prendem à vida, que nos impedem de navegar, mas também de andar à deriva, reconfortantes no consolo de a elas regressar. Pode ser pouco o que podemos, mas tal como o pontão que enfrenta o mar em fúria, também a natureza humana se carrega de coragem, vence a tempestade para repousar na calmaria, que se segue.


José Monge, 30-01-2008

José Monge - Dicionário de formas

http://olhares.aeiou.pt/dicionario_de_formas/foto1728431.html
José Monge - Dicionário de formas

Nas nuvens vejo o que a imaginação me quer mostrar.
Já o fazia em menino,
e o menino em mim continua a fazê-lo,
apesar de há muito já ter deixado de sê-lo.
José Monge, 30-01-2008

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Fernando Alves - Flowers in Winter - 11


Fernando Alves - Flowers in Winter - 11

José Monge:

Abelha que andas ao mel
Chega p’ra lá o ferrão!
Não te armes em infiel
Ou levas c’a palma da mão!

José Monge, 23-01-2008

José Monge - Flor

José Monge - Flor http://olhares.aeiou.pt/galerias/detalhe_foto.php?origem=10&id=1714057

Que secretas leis da Natureza
permitiram que a beleza
evoluisse ao acaso,
num salto ou pequeno passo?

José Monge, 23-01-2008

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Fátima Joaquim - A minha ignorância



Durante a maré baixa, escrevi um verso na areia, conferindo-lhe tudo o que me vai na alma e no espirito.
Regressei na maré para o ler e meditar sobre ele. E não encontrei nada na areia a não ser a minha ignorância.

Kahlil Gibran


José Monge:

Se o desejo de saber pela infância
É inesgotável como poço sem fundo,
Ao crescer percebo a minha ignorância,
Que chega até a ser maior que o mundo.

Como um grão de poeira no deserto,
Como o quartzo perdido numa praia
Pensando que estou longe, estou tão perto,
Do dente da serpente, do aguilhão da raia.

José Monge, 15-01-2008

domingo, 13 de janeiro de 2008

João Eugénio Amaral - Savana

João Eugénio Amaral - Savana
http://olhares.aeiou.pt/savana/foto1644178.html



Quem o Mediterrâneo atravessa
Para visitar este continente,
Se puder, certamente regressa
A esta bela terra, de boa gente.

África dos grandes espaços,
Talvez o berço da Humanidade,
Que aqui iniciou os seus passos
E volta ao paraíso sem idade.

Falta controlo na natalidade,
Saúde, segurança, educação,
Nalguns casos política de verdade
E sem dúvida melhor governação.

Mas não faltam recursos naturais,
Numa terra que tudo faz crescer,
Aposte-se em plantar vegetais,
Sem minas e sem armas para vender.

Se parassemos com tantas asneiras,
Países onde grassa a seca e fome,
A água faz falta nas torneiras,
Nem tudo é bom aquilo que se come.

Apesar de tudo, ainda há esperança,
Que os povos se unam sem demora,
Numa canção a uma voz e numa dança,
A criança bem nutrida já não chora.

José Monge, 13-01-2008

sábado, 12 de janeiro de 2008

Daniel & José Monge - Gotinha de água


Daniel & José Monge, 21-05-2006

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Zeza - Quando passeia o luar!

http://maluquismo.blogspot.com/
Zeza - Quando passeia o luar!

Quando passeia, o luar
Pára sempre á tua porta
E encosta-se a chorar!

E eu que passo também
Na minha mágoa a cismar
Páro junto dele, e ficamos
Abraçados a chorar!

F. Espanca.

José Monge:

Quando passeia, o luar
Espreita à tua janela
E fica a ver-te sonhar!

E eu se passo também,
Fico preso junto a ela,
Olhar de quem te quer bem,
Perdido nesta viela!

José Monge, 11-01-2008

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

José Monge - Maravilhas do Céu


Escrevi uma canção vocacionada para um público infantil, mas com uma melodia acessível e que, espero, fica no ouvido. Escrevia-a a pensar que os Anjos deveriam dar mais atenção aos seus jovens admiradores e que seria uma excelente ideia se fizessem um album para um público infantil/juvenil.


Maravilhas do Céu
===============

C___________Em
Olha o sistema solar
______F___________G
Uma ou mais estrelas no centro
C___________Em
Com planetas a girar
_______F_______G
Num constante movimento
G____________________________
Yeh, yeh-yeh, yeh-yeh, yeh-yeh, yeh-yeh


Refrão:
________F______G
Que sabes tu, que sei eu [sei eu]
_______C_______________Am
Que maravilhas se escondem no céu? [no céu]
______F_________________G
Nem imaginas quanto há por descobrir
______C_________________Am
Em cada sonho mil presentes por abrir
F_________G________C
Yeh, Yeh-oh, Yeh, Yeh-ho, Ho

_C_____________Em
E à noite de papo p'ró ar
____F_________G
Olha com deslumbramento
__C____________Em
Jamais acabas de contar
______F_______G
As estrelas no firmamento
F____________________________
Yeh, yeh-yeh, yeh-yeh, yeh-yeh, yeh-yeh

[Refrão]

Olha ali um planeta

Com tantas luas à volta

Um asteróide e um cometa

Fora de ordem, que revolta

Yeh, yeh-yeh, yeh-yeh, yeh-yeh, yeh-yeh

[Refrão]

José Monge, 14-09-2007

domingo, 6 de janeiro de 2008

.....***Sissi***..... - Fragmentos de emoção...


Algures, num tempo......
espero-te no vai e vem das vidas

José Monge:
Espero-te no vai e vem das vidas
Já passadas ou ainda no porvir,
Convicto em velhas lendas ouvidas
Do amor eterno, das almas a florir.

Ciclo infinito, constante evolução,
Sinfonia fugaz ou contratempo,
Mas no íntimo forte resolução:
Vou estar contigo algures, num tempo…

José Monge, 06-01-2008

sábado, 5 de janeiro de 2008

Gonçalo Mourão – (Sem título)



Gonçalo Mourão – Sem título

José Monge:
A vida tem que se diga,
Um corre-corre danado,
Não há conquista sem briga,
Nem cêntimo que seja dado.

Um chefe, uma secretária,
O trabalho sai-nos do lombo,
Qual dono de funerária
Ou gato à espera do pombo.

José Monge, 05-01-2008

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Paulo César - sob a mira dos cupidos do espaço

Barcelona, Janeiro 2007


José Monge:
Sob a mira dos cupidos do espaço,
Prontos a disparar seus arcos feéricos,
Somos nós o alvo favorito do seu braço
Directos ao coração destes nativos ibéricos.

José Monge, 01-01-2008