No bulício do tráfego matinal,
O tempo parado em imagens de ti,
Disfarçadamente passei as mãos nos olhos húmidos,
Convicto da vã esperança no convite feito de véspera,
Dois bilhetes para o espectáculo que mais não eram
Que a promessa de duas horas da tua companhia!
_
Uam semana a compôr a casa e a recompôr o meu coração,
Desejando que quisesses vir conhecer o meu mundo,
Desvendar os meus segredos suplicando para ser revelados,
Enfim, mostrasses um pouco mais que indiferença.
Mas o email chegado a meio da tarde e sôfregamente lido,
Mais não trouxe que a confirmação do que eu já sabia!
_
E aqui estou carpindo a dor, arrancando cada espinho
Que em minha alma intensamente se cravou,
Como cacto em deserto abandonado pela chuva,
Suspirando pela doce humidade que conduz à floração,
Abraçando o Invisível de amores por Menthe perdido,
E para trás deixando a esperança em paradoxos de Zenão!
O tempo parado em imagens de ti,
Disfarçadamente passei as mãos nos olhos húmidos,
Convicto da vã esperança no convite feito de véspera,
Dois bilhetes para o espectáculo que mais não eram
Que a promessa de duas horas da tua companhia!
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Uam semana a compôr a casa e a recompôr o meu coração,
Desejando que quisesses vir conhecer o meu mundo,
Desvendar os meus segredos suplicando para ser revelados,
Enfim, mostrasses um pouco mais que indiferença.
Mas o email chegado a meio da tarde e sôfregamente lido,
Mais não trouxe que a confirmação do que eu já sabia!
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E aqui estou carpindo a dor, arrancando cada espinho
Que em minha alma intensamente se cravou,
Como cacto em deserto abandonado pela chuva,
Suspirando pela doce humidade que conduz à floração,
Abraçando o Invisível de amores por Menthe perdido,
E para trás deixando a esperança em paradoxos de Zenão!
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José Monge, 26-03-2009
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