quarta-feira, 24 de novembro de 2010

É hoje...



Quem sabe se será hoje...
Que respondes que me amas!
Que queres partilhar camas,
E laças o tempo que foge...

Me cerras torneiras nos olhos,
Me descarregas este alforge
E já liberto assim arroje
Dar-te felicidade aos molhos!
.
E se hoje não, meu tesouro,
Nada há que não despoje,
Nada que eu não desaloje,
Hoje ou em dia vindouro...
.
José Monge, 24-11-2010

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